O milagre da onipotência e a dispers o dos vadios política urbanizadora e civilizadora em S o Paulo na administra o do morgado.docx

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1、0 “ milagre da onipotencide a dspersao dos vadios:*239; ( :?= A; :$:5?vm AB #D2 02“ #$?&#()!( + ).！# &#*, (/ 2# !(3 456E m 1748 a capitania de Sao Paulo e des me mbrada das MinasGerais, quando se criam as capitanias de Goi6s e M ato Grosso, sen-do entao ad ministrada por u m governador em Santos, se

2、 m patentede capitao-general e submotido ao Rio de Janeiro. Depois de umrequeri mento da ca mar a de Piratining a capitania 6 restaura da porSua Majestade. 0 conde da Cunha, vicer-rei do Brasil entre 1763 e1767, tambem escreve ao rei em 12 de agosto de 1764, afirmandoestar reduzida a capitaniaa um e

3、stado lastimdvel, sendo impossvelgovernar as capitanias de Sao Paulo e Rio de Janeiro conjuntamento,pelas distancias e por sere m os habitantes de Sao Paulo uexcessiya-rn ente inquietos erevoltosos, em territorio abundante de minas deouro e nas vizinhanas dos castelhanos ! Em carta ao conde daCunha,

4、 Francisco Xavier de Mendonca Furtado afin a que por contado u mi sera vol estado a que se achava reduzidaf, pela falta de governo e pela proxi midade da cidade de Sao Paulo com o novo descober-to de Sao Joao de Jacuri, Sua Majestade deci di ra no m ear a D LuisAntonio de Souza Botelho Mo urao,o mor

5、gado de Mateus, paragovernador e capitacrgeneral de Sao Paula Dentre suas atribuosestava a dofini?ao dos limites da capitania com a das Minas Gerais eGoids alem de sua recuperaao, dado o miserdvel estado em que seencontrava DI, v. 11, 209-211. Ibid, v. 67, fx 144 Interesses iversos orientaram a rest

6、auraQao da capita-nia de Sao Paulo: a mudana do eixo politico para o sudeste da ccrlnia, com a transferencia da capital para o Rio de neiro em 1763, odesejo da Coroa cm policiar o contraban do das minas, os interessesdos mercadores paulistas cm ter governo pr6xi mo, que atentasse aosseus interesses

7、e as questes de fronteira com os castelhanos no suLque por mais de uma vez quase chegaram declara9a0 de guerraentre os dois reinos ibericos E nao devemos descartar tambe m odesejo do governo pom ba lino de varrer de seus temt6rios e do mi-ni os a present a dos jesuitas tao clara ainda em Sao Paulo d

8、o Campomes mo anos depois de sua expulsa Ou pelo me nos era o que pen-sava p goverpo de. D. Jose I1Na capital pratnngana, a epoca tambe era de mudan9as.Co m arcstaura9a0 da capitania, o P6tio do Col6gio dos Jesutas,expulsos em 1760, passou a se chamar Largo do Palacio, servindo apartir de 1766 co mo

9、 residencia do novo governador. A presenQa dosinacianos deveria ser apagada das cidades e aldeamentos e seussi mbolos de pod er deveria m ser substitui dos pelaprcsena do Esta-do portugues. Em Sao Paulo, cidade baluarte construida polos pa-dres da companhia para nsolida9ao do poder da Igreja e do Es

10、ta-do, enquanto aliado do papado, e tambe m de sua propria ordem, atransferencia simbolica do pod er era ainda mais necessdria Para isso()novo governador envidou lodos os esforos possiveis para erradi-car algu mas das causas do que considerava o estado miservel dacapitania: a presenQa jesutica, aind

11、a evidente nos espaQos da ci clade,a resistencia dos “paulistad Jlnquictos e revoltoso, e m adotare mas novas diretrizes ilustradas degerencia, da economic da admi-nistra9ao publica e da seguraa trazidas pelo capitao-general e aenor me pregu19, dos naturals da terra, vi vendo co mo ho mens nascidade

12、s e povoaes e nao nos sertes como ferasUm governador ilustradoD. Luis Antonio de Souza Botelho Mo urao, o zf morgado deMateus? nasceu em 21 de fevereiro de 1722, na propriedade de seusavos maternos, na freguesia de Sao Verssi mo de Riba, distrito davila de Amarante Recebeu educaao militar de seu av,

13、 D. LuisAntonio de Souz governador do castelo de Sao Tiago da Barra davila do Viana Co mandou a resistencia ofensiva franccrespanholaem 1762, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), ten do si dopromovi do a coronel de infantaria Ao ser nomeado governador dacapitania de Sao Paulo, possua os titul

14、os de morgado de Mateus, deM oroleiros, de Sabrosa eCu mieira, fidalgo da casa de Sua Majestadee de seu conselho, senhor donatdrio da vila de 0velha do Marao,alcaidemor da cidade de Bragana, co mendador de Santa Maria deVi mi oza da 0rde m de Cristo e governador do castelo da Barra deViana Suas habi

15、lidades m ilitares lhe garantiram a nomeaao para acapitania de Sao Paulo, de acordo com as diretrizes do governopo mbalino, de garantir adefesa da complicada fronteira sul da colnia com os castel han os, a cuperaQao, econo m ica e de introduzirnovos e modernos elementos de governo eugerenciamentd,da ad一ministraao publica e econo mica 3 Sobre 0 morgado de Mateus cf M oura, A m6rico Brasiliense Antunes de 0 governodo Morgado de Mateus no vicereinado do Conde da Cunha S. Paulo restaurado.RA MSP, Sao Paulo, V(LII): l-155l nov., 1938; Jardi m, Cai capitani