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1、181M A RTIN CESAR TE MP ASS - 0 belo discroto: a ost6tica alimontar Mbyd-Guarani0 BELO DISCRETO: A ESTfiTICA ALIMENTAR MBYA-GUARANI Trabalho apresentado no GT 45 (uEsteticas indigenas americana,) da VII Reuniao de ntropologia doMercosul - Porto Alegre/RS/BrasilMARTIN CfiSAR TEMPASS Doutorando em Ant
2、ropologia Social - UFRGS - bolsista CNPq - EH mail: potz 51 yeihoa co itl br UFRGSRESU M 0: Alem do paladar; os denials sentidos tanben sao acionados na preparaao econsuno dos aliment os A visao e fundamental neste process auxilicindo o paladar nadeter mi naao do que e “中stosd Ass tabem co me in os
3、com os olos pois alem de unigosto bom a coida tambem precisa cferecer um visual cigradaveL 0corre que cada culturapossui gostos cspccicos quanto co mi da Da ncsna forma, cada cultura aprcscntaespecficdades na apresentaao visual de seus pratos. Esta estetica singular; relaconada aoutros doinios do pe
4、nscimento, reflete a ordem social e cosmologica do grupo que a pe emprdtca ssin sendof pretendes atraves do netodo etnogdfico, investigate as formas maisapreciadas de apresentaao visual dos a me nt os entre os Mbyd-Guarai, gpo indigenepresente no sul do Brasil bem como os sentidos que esta parcialid
5、ade etnica alribtd esteticade seus all me nt osPALAVRAS-CHAVE/ alimentagho; estetica; Mbyd-Guarani; gruposindigenesABSTRACT: Beyond the palate excessively felt also the preparation and consumption offoods are set in motion in The vision is basic in this process assisting the palate in thedeterminati
6、on of that he is appetizing”. Thus slso we eat with the eye therefore beyond agood taste the food also it needs to offer a pleasant appearance It occurs that each culturepossesss specific tastes how much to the food In the same way, each culture presentssingularity in the visual presentation of its
7、plates This aesthetic specific; related to otherinstances of the thought, rcccts the social and cosmological order of the group that puts it inpracticed Thus being it is intended, through the ethnografc method, to more investigate lheappreciated forms of visual presentation cf foods between the Mbyd
8、-Guarani, presentaboriginal group in the south of Brazil, as well as the directions that this ethnic partialityattributes to the aesthetic one of its foods.KE Y W 0 RDS: feeding; aesthetic; Mbyd-Guarani; aboriginal groupsAdoro um bom sanduiche de queijo condimentado. Naverdade, gosto de comer qualqu
9、er coisa que sejacolorida. Nao acha que o queijo condimentado ternuma bonita cor? E tao alegre! Gosto tambem depimeta vermelha, e gostava muito de maas-do-amor3 mas nao posso mais come-las por causa dosdentes. Eu nunca tinha pensado que gosto de qualquercoisa vermelha (FLAGG, 1996, p. 52).E m todas
10、as partes do mundo, on de quer que existamagrupa mentos hu manos, as manifestaes artsticas se fazem presente.E mb ora de for mas bastante diversas, e possi vel afir mar que toda cultureproduz arte (DIAS, 200 5) e que a arte, de algu ma for ma, afeta todas aspessoas e m todas as cultures, sendo consi
11、derada, na opiniao de muitosantropologos, um fator universal (VAN VELTEM, 1994). SegundoClifford Geertz (1997), todos os povos falam sobre a arte, mas,diferente mente do que ocorre entre nos ocidentais, “na m aioria dasvezes, pore m, essas infor maf es nao sao consideradas um discursosobre arte, mas
12、 si m sobre algu ma outra coisa - dda cotidiana, mitos,co mercio, ou coisas semelhante (GEERTZ, 199 7, p. 147).Ocorre que e m nossas sociedades modernas ocidentais, as obrasde arte atuais nao possue m outra finalidade senao el a mes m a (ARAN HAe MARTINS, 1993). As sensafoes esteticas desta arte sao
13、 desligadas docontexto, e a “arte pela artd (VAN VELTHEM, 1994). Mas isso ne mse mpre foi assi m, com o afirma m Aranha e Martins (1993),Na Grecia Antiga nao havia a ideia do artista nosentido que hoje empregamos, uma vez que a arteestava integrada a vida. As obras de arte dessa epocaeram utenslios
14、(vasos, anforas, copos, templos, etc.)ou instrumentos educacionais. Assim, o artifice que osproduzia era considerado um trabalhador manual, nomesmo nvel do agricultor ou do ferramenteiro(ARANHA e MARTINS, 1993, p. 363).Segundo estas mesm as autoras, u ma das tres funpes da arte e afuQao prag mdtica
15、ou utilitri , quando ela tambe m pode ser utilizadapara alcan?ar fins nao-artsticose Em outras palavras, a arte e usadaapenas co mo u m m eio para se atingir outros objetivos. Assi m, se afinalidade da arte for be m atendida, a obra e boa. Talvez tai no?ao seenquadre no que Clifford Geertz (1997) co menta sobre a arte3 As outras duas funes elencadas pelas autoras sao a naturalista e a formalista pri meira e-se aosinteresses pelo conteudo da obra, ou seja, pelo que a obra retrata, em detrimento da sua fonna ou mo do deapresentaaJ. J a segunda fun?ao preocupa-se c